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quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Independência? ou Morte?


"Independência ou morte"


Passados quase dois séculos, “Independência ou morte” ainda ecoa no seio da Pátria Amada, só que dessa vez, o inimigo é outro. Precisamos estancar essa sangria chamada corrupção, libertar o país da pirataria política, de gente, (com exceções) ambiciosas incompetentes governamentalmente, que falem, desmoralizam, miserabilizam e criminalizam o Brasil. Candidatos esses, lançados ao voto do povo soberano, que vítimas das irresponsabilidades educacionais e culturais se deixam levar pelo o que querem ouvir, mesmo que não seja o correto a se fazer. Contudo, o fato de sermos vítimas das irresponsabilidades governamentais, não exclui nossa corresponsabilidade pelas mazelas a qual o Brasil está exposto. A nossa cultura é falha é verdade, e isso é inegável. O que dizer de um povo, com algumas exceções, que sofre de amnésia crônica? Que não conhece a própria Constituição? Que desconhece a própria historia? Um povo carente e adeptos “falsos sorrisos” e “tapinhas nas costas” como se isso fosse atestado de competência? No entanto, “fraca cultura” não justifica o fato de não sabermos escolher a quem dar a honra e o privilegio de nos fazer representar nas assembleias legislativas e no congresso, ou quem incumbir à missão de administrar, comandar, zelar e gerir o que é nosso, afinal somos uma República e tudo o que é público é do público, é nosso, é do povo sem qualquer distinção.
Sabe o que é pior? É que essa é a “cultura” predileta de alguns “piratas políticos” enganadores.  Um povo soberano que possa ser usado como "massa de manobra" ou meros "fantoches" para conseguirem usurpar de privilégios à custa do erário público, frutos do suor de uma nação inteira. Precisamos declarar a nossa "independência" dessa imagem de país do futuro, pouco sério, de fraca cultura política e de baixa moral. As reformas de que o país precisa e as políticas públicas eficazes em educação, saúde e segurança nos três níveis de governança (Federal, Estadual/Distrital e Municipal) são pra ontem, ou melhor, eram para terem sido feitas há décadas, precisamente, desde que a nossa estrutura de governo se deu como é hoje, não que a estrutura de governo seja o problema. Mas...

Para Oswaldo Guilherme Roberto Gebler - Livro Carta “O problema principal é de educação: educação para o trabalho, a economia, a honestidade, o bom comportamento social e moral, a bondade, a solidariedade humana, o amor à Deus, aos animais, à natureza, o desenvolvimento intelectual, a responsabilidade, a limpeza a higiene e só um bom e corajoso governo pode tomar medidas que sanem essas tremendas falhas em nossa cultura”.

Alias, os problemas que assolam o país hoje, são diagnósticos antigos mas, assim como na saúde pública brasileira, diagnostico não significa tratamento, e é aí que as coisas se agravam. O Brasil agoniza e cabe ao “povo soberano”, um povo sofrido, desiludido, um povo constituído de gente trabalhadora e pobre educacionalmente, cansados de serem “democraticamente” enganados desde a nossa colonização, mudar o rumo da historia. Como fazer? Usando com sabedoria uma ferramenta fundamental de mudança e transformação chamada título de eleitor. Você pode omitir-se votar em branco ou nulo, dar um voto de protesto e fugir da responsabilidade, só não pode fugir de pagar a conta depois, porque é certo que ela vai chegar, cedo ou tarde. Pensem nisso!
Precisamos, entre outras prioridades, de um plano real de recuperação, de reformas estruturais eficientes e de uma economia mais organizada, e isso se faz com planejamento de curto, médio e longo prazo e não há formulas magicas, não há milagres, não há salvadores da pátria e sim muito trabalho e comprometimento com o país. 
Precisamos resgatar o “Ethos” (caráter e moral) e o orgulho de sermos brasileiros. É chegada a hora de tirar quem tem que sair, não reelegendo “piratas políticos”, deixar quem tem que ficar sim, porque existem algumas poucas exceções, que mesmo em condições adversas e um ambiente contaminado, mostraram serviços ou pelo menos cumpriram o propósito com que foram eleitos, e colocar quem tem que entrar, existe candidatos bons e bem preparados tecnicamente capaz de fazer muito pelo país.
Então povo soberano, bom censo, muito bom censo. Não estamos em condições de fazer “experimentos” ou acertamos agora ou suicidamo-nos coletivamente. Pessimismo? Acredito que não, os fatos podem comprovar essa triste realidade.  Independência?  Ou Morte?

Por: Luciana Corrêa




#dicadeleitura
Livro-Carta (Oswaldo Guilherme Roberto Gebler)



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