"Independência ou morte"
Passados quase dois
séculos, “Independência ou morte” ainda ecoa no seio da Pátria Amada, só que
dessa vez, o inimigo é outro. Precisamos estancar essa sangria chamada
corrupção, libertar o país da pirataria política, de gente, (com exceções)
ambiciosas incompetentes governamentalmente, que falem, desmoralizam,
miserabilizam e criminalizam o Brasil. Candidatos esses, lançados ao voto do
povo soberano, que vítimas das irresponsabilidades educacionais e culturais se
deixam levar pelo o que querem ouvir, mesmo que não seja o correto a se fazer.
Contudo, o fato de sermos vítimas das irresponsabilidades governamentais, não
exclui nossa corresponsabilidade pelas mazelas a qual o Brasil está exposto. A
nossa cultura é falha é verdade, e isso é inegável. O que dizer de um povo, com
algumas exceções, que sofre de amnésia crônica? Que não conhece a própria Constituição?
Que desconhece a própria historia? Um povo carente e adeptos “falsos sorrisos”
e “tapinhas nas costas” como se isso fosse atestado de competência? No entanto,
“fraca cultura” não justifica o fato de não sabermos escolher a quem dar a
honra e o privilegio de nos fazer representar nas assembleias legislativas e no
congresso, ou quem incumbir à missão de administrar, comandar, zelar e gerir o
que é nosso, afinal somos uma República e tudo o que é público é do público, é
nosso, é do povo sem qualquer distinção.
Sabe o que é pior? É que
essa é a “cultura” predileta de alguns “piratas políticos” enganadores. Um povo soberano que possa ser usado como "massa de manobra" ou meros "fantoches" para conseguirem usurpar de privilégios à
custa do erário público, frutos do suor de uma nação inteira. Precisamos
declarar a nossa "independência" dessa imagem de país do futuro, pouco sério, de fraca
cultura política e de baixa moral. As reformas de que o país precisa e as políticas
públicas eficazes em educação, saúde e segurança nos três níveis de governança
(Federal, Estadual/Distrital e Municipal) são pra ontem, ou melhor, eram para
terem sido feitas há décadas, precisamente, desde que a nossa estrutura de
governo se deu como é hoje, não que a estrutura de governo seja o problema.
Mas...
Para Oswaldo Guilherme
Roberto Gebler - Livro Carta “O problema principal é de educação: educação para
o trabalho, a economia, a honestidade, o bom comportamento social e moral, a
bondade, a solidariedade humana, o amor à Deus, aos animais, à natureza, o
desenvolvimento intelectual, a responsabilidade, a limpeza a higiene e só um
bom e corajoso governo pode tomar medidas que sanem essas tremendas falhas em
nossa cultura”.
Alias, os problemas que
assolam o país hoje, são diagnósticos antigos mas, assim como na saúde pública
brasileira, diagnostico não significa tratamento, e é aí que as coisas se
agravam. O Brasil agoniza e cabe ao “povo soberano”, um povo sofrido,
desiludido, um povo constituído de gente trabalhadora e pobre educacionalmente,
cansados de serem “democraticamente” enganados desde a nossa colonização, mudar
o rumo da historia. Como fazer? Usando com sabedoria uma ferramenta fundamental
de mudança e transformação chamada título
de eleitor. Você pode omitir-se votar em branco ou nulo, dar um voto de protesto
e fugir da responsabilidade, só não pode fugir de pagar a conta depois, porque
é certo que ela vai chegar, cedo ou tarde. Pensem nisso!
Precisamos, entre outras
prioridades, de um plano real de recuperação, de reformas estruturais
eficientes e de uma economia mais organizada, e isso se faz com planejamento de
curto, médio e longo prazo e não há formulas magicas, não há milagres, não há
salvadores da pátria e sim muito trabalho e comprometimento com o país.
Precisamos
resgatar o “Ethos” (caráter e moral) e o orgulho de sermos brasileiros. É
chegada a hora de tirar quem tem que sair, não reelegendo “piratas políticos”,
deixar quem tem que ficar sim, porque existem algumas poucas exceções, que
mesmo em condições adversas e um ambiente contaminado, mostraram serviços ou
pelo menos cumpriram o propósito com que foram eleitos, e colocar quem tem que
entrar, existe candidatos bons e bem preparados tecnicamente capaz de fazer
muito pelo país.
Então povo soberano, bom
censo, muito bom censo. Não estamos em condições de fazer “experimentos” ou
acertamos agora ou suicidamo-nos coletivamente. Pessimismo? Acredito que não,
os fatos podem comprovar essa triste realidade. Independência? Ou Morte?
Por: Luciana Corrêa
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#dicadeleitura
Livro-Carta (Oswaldo Guilherme Roberto Gebler)
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